A luz tratada por Schwanke me leva a ver, em correta iluminação, a arte de um tempo. Intenso, forte e numa engajada arte comprometida não só em seu tempo e sim com a imaterialidade de uma história, a trajetória de um artista. Ver Schwanke na Galeria VK [Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew] é ter a história da arte em meu espaço de trabalho, o meu lugar hoje na arte, num encontro objetivo em seu propósito de apresentar o artista/criador mediado por seus coadjuvantes [na fala de Charles Narloch] que estudam a obra e traduzem a nós, reles mortais visitantes das abordagens artísticas de um homem. Uma aula aberta, aberta em sentido amplo, pois, foi assim que Alena Marmo [professora/pesquisadora] e Charles Narloch [curador] me permitiram o sentir da arte em proporção na dosagem de um olhar técnico e nem por isso, emocional. Isso mesmo: entre Apolo e Dionísio.
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